Existe
uma linha extremamente tênue entre contextualização e sincretismo
religioso. Na verdade, ouso afirmar que não são poucos aqueles que no
afã de contextualizarem a mensagem sincretizaram o Evangelho.
Antes de qualquer coisa, gostaria de afirmar que acredito na necessidade
de que contextualizemos a mensagem da Salvação Eterna, sem que com
isso, negociemos a essência do evangelho. O problema é que devido a
"gospelização" da fé, parte da igreja brasileira começou a considerar
todo e qualquer tipo de manifestação cultural ou religiosa como lícita,
proporcionando com isso a participação dos crentes em eventos deste naipe,
desde que portanto, houvesse mudança de nomenclatura. Nessa
perspectiva, apareceram as baladas, festas e boates gospel, como também
os arraiais evangélicos.
Diante do exposto, gostaria de ressaltar de forma prática e objetiva as
principais razões porque não considero lícito ou adequado cristãos
organizarem ou participarem de arraiais evangélicos:
1-) O Background histórico das festas juninas são idólatras, onde o objetivo final é venerar os chamados “santos católicos”.
Bom, ao ler essa afirmação talvez você esteja dizendo consigo mesmo: "Há, tudo bem, eu concordo, mas a festa junina que eu vou não é católica e sim evangélica, portanto, não rola idolatria."
Caro leitor, o fato de transformarmos uma festa idólatra numa festa
gospel, não a torna uma festa legitimamente cristã. Do ponto de vista
das Escrituras é preciso que entendamos que não fomos chamados a imitar o
mundo e sim a transformá-lo.