O Amor Revelado no Evangelho - Jonathan Edwards


No evangelho revela-se o amor que Cristo tem para com o Pai, bem assim os maravilhosos frutos desse amor, particularmente em fazer ele tão grandes coisas, e em padecer tantas coisas em obediência à vontade do Pai e para a honra de sua justiça, lei e autoridade, como o grande governante moral. Ali se revela como o Pai e o Filho são um em amor, para que nos deixemos induzir, em semelhante espírito, a ser um com eles e uns com os outros, em concordância com a oração de Cristo em João 17.21-23: “A fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste, e os amaste como também amaste a mim”.

O evangelho nos declara ainda que o amor de Deus era eterno, e nos lembra que ele amou aos que são redimidos por Cristo desde a fundação do mundo; e que ele os deu ao Filho; e que o Filho os amou como seus. Ele revela ainda o maravilhoso amor do Pai e do Filho, respectivamente, para com os santos que estão na glória – que Cristo não só os amou enquanto no mundo, mas que os amou até o fim (Jo 13.1). E todo este amor é expresso como nos sendo outorgado enquanto errantes, proscritos, indignos, culpados e inclusive inimigos. Este é o amor que jamais foi conhecido em outro lugar, ou concebido:

Pagando a dívida, e ainda devedor - Gl 2.20 - Por Jorge Fernandes Isah


Gálatas 2.20 é um versículo precioso, poderia dizer, inigualável. Não somente porque foi o versículo da minha conversão [que descrevi no texto O dia em que Cristo me fez], mas porque, de uma forma singular, poder-se-ia resumir a vida cristã ou, ao menos, descrevê-la plenamente. É também o alvo, o de um dia poder dizer: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim”. São palavras que me acalentam, me dominam, me compungem a encontrar-me nelas. Poderia ser a epígrafe cravada na minha sepultura, porém, muito mais a quero gravada em meu coração. O resumo de tudo o que almejo e quero experimentar. Mais do que isso, ser. E desde aquele momento, decorei-as, como se decora a melodia da mais bela entre todas as canções. Como se ouvisse a sinfonia perfeita, inefável, a síntese do mais puro e santo sentido, ainda que com palavras indizíveis em sua verdade absoluta e extraordinária. Como se estivesse a construir algo que sei impossível, por mim mesmo, construir. De certa forma, invejo a Paulo por ter sido ele e não eu a proferi-las; mas creio que saídas de sua boca, elas têm o som da minha voz, o som da sua voz, o som da voz de todos os santos, daqueles que são um em Cristo, e por ele vivem.

  
Mas, o que levou o apóstolo a proferi-las?
    
A mensagem central de Gálatas é a disputa: Lei x Evangelho. Em vários momentos, parece haver o desprezo de Paulo pela lei, como se fosse descartável e não existisse mais nenhum sentido nela. Mas esse não é o caso. Em outra carta, ele diz: "E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom” [Rm 7.12]. E, ainda: “Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei” [Rm 3.31].
    
O que está em disputa entre Paulo e os judaizantes é a lei como instrumento de salvação. Eles pregavam contra o Evangelho, ao afirmar que era necessário se cumprir toda a lei para salvar-se. Por isso, o apóstolo diz: “Se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu debalde” [ 2.21]. Ora, se para ser salvo o crente deveria cumprir toda a lei, qual a razão de Cristo encarnar, padecer, e morrer na cruz? Por isso o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo [2.16]. Desta forma, Paulo constrói a defesa do Evangelho da Graça, sem que haja nenhum tom antinominiano [1] em seu discurso, pelo contrário: “É porventura Cristo ministro do pecado? De maneira nenhuma. Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim mesmo transgressor” [2.18].

Alegrais no Senhor! 1 Pedro 1:1-9




Pedro dirige sua carta para pessoas que haviam crido no Evangelho no qual ele chama de eleitos de Deus.

Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos de Deus, peregrinos dispersos no Ponto, na Galácia, na Capadócia, na província da Ásia e na Bitínia,  -  
1 Pedro 1:1

Ele segue chamando estes de Forasteiros - (Estrangeiros exilados, pessoas na qual sua cidadania esta nos céus) que assim são segundo a presciência de Deus.              
          
Pessoas que foram escolhidas segundo a sabedoria de Deus mediante a obra do Espírito afim de ouvir e obedecer ao evangelho.

Escolhidos de acordo com a pré-conhecimento de Deus Pai, pela obra santificadora do Espírito, para a obediência a Jesus Cristo e a aspersão do seu sangue: Graça e paz lhes sejam multiplicadas.
1 Pedro 1:2

Segundo a presciência (pré-conhecimento) não no sentido de antever as coisas, mas no sentido da sua 
relação causativa, de determinar todas as coisas.

Conhecido antes da criação do mundo, revelado nestes últimos tempos em favor de vocês. 1 Pe 1:20

Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou. Romanos 8:29

Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade, para o louvor da sua gloriosa graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado. Efésios 1:5-6

Não se trata de olhar o futuro e ver, mas que envolve a consciência ativa de Deus a respeito de tudo que há de acontecer.
        
Ele faz referência a aspersão do sangue de Cristo onde é tratado o contexto da aplicação pessoal do Sacrifício de Cristo em cada pessoa salva.

Deus é justo juiz, um Deus que se ira todos os dias!




Nós vemos na Palavra o Amor de Deus através da obra do nosso Senhor Jesus Cristo, vemos o que ELE sofreu e padeceu na cruz. Esta demonstração do seu amor precisa nos constranger a mudar a nossas vidas. Deus é amor, mas também é justiça.

Precisamos entender claramente que Deus trata o pecado com seriedade, não tolera de forma nenhuma e nem contempla a injustiça, diante disto ELE é Santo Juiz que se ira todos os dias.

Uma frase muita dita em  nossos dias é Deus é amor! Mas é esquecido que ELE também é justiça! 

Este atributo de Deus muitos não querem saber ou aprender pois acreditam que isto é algo estranho ou no mínimo contraditório partindo do pressuposto do Amor...Mas o amor é justo!
            
Não podemos nos esquecer que Deus não vai contra sua própria Palavra, contra ELE mesmo, pois ELE é um Deus Santo e Justo.

Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
Isaías 53:5
Creu que estranho seria Deus não se importar com o pecado, com a injustiça ou desprezo do homem pela sua Palavra, estranho seria ELE não odiar o pecado e entregar seu filho para morrer na cruz para que todo que NELE crer fosse salvo. Estranho é conhecer a Palavra e se deleitar no pecado.

Deus não esta em silêncio diante de tanta injustiça e pecado do homem.

Três tipos de desigrejados! Por Renato Vargens


Na minha opinião existem três tipos de desigrejados, senão vejamos: 


1-) Os que foram feridos na batalha. Esses são aqueles que frequentaram estruturas despóticas conduzidas por coronéis da fé, que de forma perversa foram arrebentados por profetas da mentira que em nome de Deus ensinam aquilo que a Bíblia jamais ensinou. Os feridos da batalha precisam ser acolhidos, amados e tratados com paciência afim de que mediante o evangelho possam ser curados de suas marcas e decepções.  

2-) Os semi-igrejados. Os semi-igrejados são aqueles que aparecem nos cultos algumas vezes, mas não toda semana. Eles estão dentro e fora, estão ligados e desligados, um domingo aqui e dois sumidos. Semi-igrejados são pessoas que passam por todo o processo de fazer parte de uma igreja, não têm qualquer problema com a igreja, mas, ainda assim, só entram por suas portas uma ou duas vezes ao mês.  

3-) Os que odeiam a noiva. Esse tipo de desigrejado ama falar mal da Igreja, de suas estruturas e pastores. Para ele, a noiva de Cristo é um tipo de prostituta que precisa ser rejeitada. Nessa perspectiva, condenam as reuniões no templo, falam mal de pastores, são avarentos, criticam tudo e todos, preferindo viver a vida cristã como nômades, não se submetendo a ninguém e nem a nada, simplesmente pelo fato de que acreditam que qualquer estrutura por menor que seja é maligna e diabólica. Para tanto os "haters" fundamentam sua eclesiologia em textos isolados, incentivando a reunião nas casas em detrimento ao templo, esquecendo que as Escrituras ensinam sobre a necessidade que a igreja tem de presbíteros, disciplina e ministração dos sacramentos aos que foram salvos por Cristo. 

Caro leitor, os feridos na batalha precisam ser amados, os semi-igrejados precisam ser exortados em amor a não deixarem de congregar, como é costume de alguns. (Hebreus 10.25) Agora, os "haters" da noiva precisam em amor ser confrontados a fim de que caiam em si e entendam que a noiva, é de Cristo e não uma prostituta qualquer. 

Pense nisso!






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Fonte: Renato Vargens

Honra Teu Pai e Tua Mãe! Douglas Bond


“Regras paternas, nunca mais!”, declara Calvin (da tirinha cômica Calvin e Haroldo), enquanto ele e Haroldo pomposamente rumam ao norte para serem mestres do seu destino na terra gelada de Yukon. “Nos livramos daqueles papa-figos crescidos!”.[1] A vida será majestosa, pensa Calvin, porque lá ele não terá de aturar – muito menos de honrar – seus pais.
Numa cultura que honra a juventude, “honra teu pai e tua mãe” (Êxodo 20.12a) não faz sentido algum. Honra não é algo que buscamos para nós mesmos? Então o que significa isso de honrar outros?


O culto da juventude
A nossa cultura tolerante tem tolerância zero para com o envelhecer, o que produziu um culto à juventude perpétua. Como resultado desse frenesi por parecer jovem, os norte-americanos gastam anualmente com procedimentos cosméticos o suficiente para alimentar e vestir cinquenta e quatro milhões de crianças famintas.
Honrando com devoção a superficialidade da aparência, nós olhamos com desejo para a juventude – e com desprezo para a velhice e a maturidade. Desesperadamente nos recusamos a crescer e a desistir das coisas próprias de menino (1 Coríntios 13.11b), assim, em vez de demonstrar honra para com os mais velhos, nós os desdenhamos.
Desonrar a maturidade, contudo, não é problema apenas da nossa cultura jovem obcecada pela imagem. Vendo semelhante tendência na Genebra do século XVI, João Calvino advertiu do seu leito de morte: “Que os jovens continuem a ser modestos, sem o desejo de se colocarem em evidência demais; pois há sempre um caráter jactancioso em pessoas jovens ... que se apressam em desdenhar dos outros”.
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